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Telemóvel: a "praga" das estradas

Os condutores estão a prestar atenção ao excesso de velocidade e ao elevado consumo de álcool, mas não conseguem ficar sem o telemóvel, tornando-se na "praga" das estradas em quinze anos, de acordo com um estudo da Axa Prevention, publicado esta quarta-feira.
21 Jun. 2019
Telemóvel: a "praga" das estradas
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Os comportamentos arriscados mudaram nas estradas, observa a associação que leva a cabo todos os ano, desde 2004, um barômetro sobre os comportamentos da condução em França. A velocidade e o álcool, causas históricas e agora bem conhecidas de acidentes fatais, estão em declínio acentuado. Em 2004, 19% dos franceses contaram conduzir depois de beber mais de quatro ou cinco copos de álcool; em 2019 são apenas 6%. Em relação ao excesso de...
Os comportamentos arriscados mudaram nas estradas, observa a associação que leva a cabo todos os ano, desde 2004, um barômetro sobre os comportamentos da condução em França.

A velocidade e o álcool, causas históricas e agora bem conhecidas de acidentes fatais, estão em declínio acentuado.

Em 2004, 19% dos franceses contaram conduzir depois de beber mais de quatro ou cinco copos de álcool; em 2019 são apenas 6%. Em relação ao excesso de velocidade, são mais de 11% em 2019.

Para Eric Lemaire, presidente da Axa Prévention, "estes grandes progressos" podem ser explicados pela "prevenção" e "repressão" levadas a cabo pelas autoridades, nomeadamente pela implantação do radar automático desde 2003.

Os smartphones estão agora em todos os lugares, 94% da população tem um e 70% dos condutores admitem usá-lo durante a condução.

Quase metade (46%) usa para fazer uma chamada (comparado a 22% em 2004), um em cada quatro (25%) para ver ou enviar um SMS enquanto conduz. Estes números são ainda mais alarmantes para os jovens entre os 18 e os 24 anos, que representam 83% dos que admitem usar o telemóvel.

De acordo com a Segurança Rodoviária, o telefone está envolvido em pelo menos um em cada dez acidentes.

Outra fonte de preocupação que surgiu nos últimos anos: bicicletas e scooters, monocascos e outros Segways, conhecidos como dispositivos de deslocamento pessoal (PDCs).
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