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Bosch previne riscos de electrocução em acidentes com carros elétricos

Aravés de cargas explosivas controladas. Microchips provocam detonações nos sistemas elétricos desligando a corrente das baterias dos automóveis.
06 Out. 2019
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- Microchips Bosch controlam pequenas cargas explosivas incorporadas nos sistemas de veículos híbridos e elétricos isolando baterias em caso de colisão- Maior segurança para ocupantes, equipas de resgate e socorristas.- Semicondutores Bosch usados nestes sistemas são também responsáveis pelo acionamento de airbags. Com cada vez mais carros elétricos na estrada, muitos condutores estão cada vez mais preocupados com o que...
- Microchips Bosch controlam pequenas cargas explosivas incorporadas nos sistemas de veículos híbridos e elétricos isolando baterias em caso de colisão
- Maior segurança para ocupantes, equipas de resgate e socorristas.
- Semicondutores Bosch usados nestes sistemas são também responsáveis pelo acionamento de airbags.

Com cada vez mais carros elétricos na estrada, muitos condutores estão cada vez mais preocupados com o que devem fazer em caso de colisão. Os motores elétricos também representam novos desafios para as equipas de resgate. Como qualquer outro veículo, os veículos elétricos estão equipados com mecanismos de segurança para este tipo de situações. Por exemplo, os semicondutores da Bosch ajudam a evitar o risco de choque elétrico após um acidente. Microchips especialmente projetados desativam os circuitos de potência do veículo em frações de segundo. Isto permite que as equipas de resgate trabalhem imediatamente e garante que os socorristas e os ocupantes do veículo permanecem seguros. "A nossa tecnologia de semicondutores desempenha um papel vital na segurança de veículos híbridos e elétricos", afirma Jens Fabrowsky, membro da gestão executiva da divisão de Eletrónica Automotiva da Bosch. A Bosch fornece às construtoras automóveis chips semicondutores para incorporação em sistemas especiais, que desligam a bateria com segurança em caso de colisão. 

Detonações controladas isolam os cabos

Para muitas pessoas, os cabos danificados como resultado de um acidente são motivo de preocupação: a corrente da bateria pode ser conduzida através da carroçaria metálica de um carro híbrido ou totalmente elétrico. Aliado a esta situação está o facto das baterias serem projetadas para fornecer uma voltagem de 400 a 800 volts. No entanto, os chips semicondutores da Bosch garantem que a bateria de alta tensão é desconectada automaticamente, para que ninguém - ocupantes de veículos, equipas de resgate, socorristas – seja vítima de uma descarga elétrica. Os dispositivos semicondutores fazem parte de um sistema de segurança pirotécnica, através de um piro fusível. Estes sistemas "explodem" secções inteiras da conexão do cabo à bateria de alta tensão através de cargas explosivas em miniatura, interrompendo de forma imediata e eficaz a circulação de energia. Os semicondutores da Bosch desempenham um papel decisivo nesses sistemas. Se, por exemplo, o sensor do airbag detetar um impacto, os pequenos dispositivos – com apenas dez milímetros e pesando apenas alguns gramas - acionam o piro fusível. Este processo desencadeia pequenas explosões que provocam uma rotura no cabo de alta tensão entre a unidade da bateria e o restante sistema eletrónico. Cortando o fluxo de corrente o risco de choque elétrico ou incêndio é eliminado.

Circuitos complexos em poucos milímetros de silicone

O sistema integrado IC de airbag, CG912, usado no sistema de piro fusível é um circuito integrado de aplicação específica ou ASIC. A aplicação específica é, neste caso, a segurança automóvel. "Os nossos ASICs, que não são maiores do que uma unha, mas ainda assim preenchidos com milhões de transístores, são projetados para ativar funções de segurança de maneira fiável numa fração de segundos", afirma Fabrowsky. Originalmente desenvolvido pela Bosch para acionar airbags, o CG912 tem um historial de sucesso neste tipo de funções. Os veículos modernos contêm dezenas de ICs para controlar não apenas os sistemas de segurança, como airbags e tensionadores de cinto, mas também o cruise control, sensores de distância, assistência de luzes, suporte para mudança de faixa, sensores de chuva e deteção de sonolência do condutor. "Atualmente, quase não existe área de engenharia automóvel que não envolva o uso de microchips", conclui Fabrowsky.
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