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1,35 milhões de mortes na estrada anualmente

Anualmente, estima-se que cerca de 1,35 milhões de pessoas percam as suas vidas devido a acidentes rodoviários. Volvo Cars lança apelo para reduzir desigualdades na segurança.
19 Fev. 2020
1,35 milhões de mortes na estrada anualmente
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Governos e legisladores mundiais têm de intervir para diminuir as diferenças atualmente existentes em matéria de segurança nas estradas entre os países desenvolvidos e aqueles  em vias de desenvolvimento. Apesar dos progressos feitos nas últimas décadas, os dados oficiais mostram uma diferença muito significativa no número de fatalidades existentes em ambas as categorias de países.  O alerta da Volvo Cars foi lançado...
Governos e legisladores mundiais têm de intervir para diminuir as diferenças atualmente existentes em matéria de segurança nas estradas entre os países desenvolvidos e aqueles  em vias de desenvolvimento.

Apesar dos progressos feitos nas últimas décadas, os dados oficiais mostram uma diferença muito significativa no número de fatalidades existentes em ambas as categorias de países. 

O alerta da Volvo Cars foi lançado hoje, na semana em que se inicia a 3.ª edição do Global Ministerial Conference on Road Safety, que terá lugar em Estocolmo. 

Esta conferência, organizada pela Suécia e pela WHO - World Health Organisation, irá receber mais de 80 países membros das Nações Unidas e nela serão discutidas linhas estratégicas que irão marcar o futuro da segurança rodoviária até 2030. 

Anualmente, estima-se que cerca de 1,35 milhões de pessoas percam as suas vidas devido a acidentes rodoviários. O número por si só legitima o apelo e a necessidade de intervenção.

No entanto, dados recentes da WHO também mostram que o risco de morte nas estradas é mais de três vezes superior nos países em vias de desenvolvimento do que nos países já desenvolvidos.

No sentido de contribuir para uma melhoria da segurança nas estradas a nível mundial, a Volvo Cars acredita que os países deverão promover, através da legislação, a utilização obrigatória do cinto de segurança nos lugares dianteiros e traseiros dos veículos. A construção de infraestrutura básica, capaz de fazer uma separação das vias rodoviárias entre utilizadores mais vulneráveis e aqueles dos veículos motorizados deverá ser outra das áreas de ação primordial.

"Os dados mostram que existem muitas diferenças em termos de segurança nas estradas. Estas diferenças precisam ser reduzidas através da tecnologia e também de uma cultura de segurança global. Por um lado,  é necessário entender as diferenças que existem nas obrigações de utilização do cinto de segurança e, por outro lado, as infraestruturas deverão focar-se na melhoria das condições para condutores, peões e ciclistas. 

"A Volvo Cars é lider em segurança e tem uma vasta experiência na melhoria das condições através da colaboração, um factor crucial nesta área. A criação de mais conhecimento sobre o valor e a necessidade de criar proteção básica é fundamental e para isso necessitamos da ajuda da UN e dos legisladores locais para atuarem na legislação e no nível de informação. Na Volvo Cars gostaríamos de integrar este processo e poder contribuir com o nosso conhecimento”, afirma Malin Ekholm - Head of the Volvo Cars Safety Centre


Malin Ekholm - Head of the Volvo Cars Safety Centre 

A Volvo Cars espera continuar a contribuir para o enriquecimento da melhoria das condições de segurança rodioviária mundial como tem vindo a fazer até hoje. A sua história é rica e conta com várias décadas de colaboração com governos, académicos e reguladores. A história da marca é feita também de partilha como o demonstra a iniciativa E.V.A, lançada em 2019, na qual a Volvo Cars abriu a sua base de dados que contém décadas de pesquisa a quem a quiser utilizar. 

O cinto de segurança de três pontos, lançado em 1959, ainda é o recurso de segurança mais importante num automóvel. Sem ele, os outros sistemas avançados de segurança tecnológica tornam-se muito mais ineficazes. Um sistema de travagem automática é muito menos eficaz se as pessoas dentro da viatura não usarem o cinto que seja capaz de as segurar aos seus lugares. O mesmo se aplica aos sistemas de retenção para crianças. 

No entanto, apenas 105 dos países mundiais têm leis que obrigam à utilização do cinto para todos os passageiros. Daí o apelo lançado hoje pela Volvo Cars pois importa incentivar os legisladores mundiais a criar estas leis em todos os países.

Uma vez que os ciclistas, os peões e os motociclistas representam mais de metade das mortes nas estradas, a Volvo Cars recomenda que os estados membros da UN também se foquem na delimitação das vias de forma a poder definir, de uma forma clara, aquelas que deverão ser utilizadas pelos diversos tipos de utilizadores colocando barreiras de proteção para aqueles mais vulneráveis.

Ao promover mudanças de infraestrutura acessíveis e fáceis de concretizar, que sejam capazes de separar os diversos tipos de utilizadores, a Volvo Cars acredita que inúmeras vidas poderão ser salvas. 

Desde as décadas de 1960 e 1970, que os dados das investigações de acidentes reais da Volvo Cars têm vindo a ajudar as autoridades rodoviárias suecas a introduzir novos recursos de segurança, como postes deformáveis, rails de proteção e zonas de peões separadas das estradas.
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