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Qual será a mobilidade mais utilizada neste regresso às aulas?

Como os encarregados de educação preveem transportar os educandos a seu cargo.
07 Set. 2023
Qual será a mobilidade mais utilizada neste regresso às aulas?
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A mobilidade suave, como bicicletas e trotinetas, é a categoria que ganha mais terreno – 24% em 2023 versus 5% no ano anterior.já 16% dos encarregados de educação ponderam comprar uma scooter ou um automóvel (vs 4% em 2022). Ir de carro com a família para a escola continua a ser a forma de deslocação preferencial da maioria dos estudantes (52%). Nas compras para este Regresso às Aulas, os encarregados de educação preveem...
A mobilidade suave, como bicicletas e trotinetas, é a categoria que ganha mais terreno – 24% em 2023 versus 5% no ano anterior.
já 16% dos encarregados de educação ponderam comprar uma scooter ou um automóvel (vs 4% em 2022).
Ir de carro com a família para a escola continua a ser a forma de deslocação preferencial da maioria dos estudantes (52%).
 
Nas compras para este Regresso às Aulas, os encarregados de educação preveem adquirir mais viaturas para os educandos a seu cargo. A mobilidade suave é a categoria que ganha mais terreno, com 24% a ponderar adquirir uma bicicleta ou trotineta versus 5% em 2022, esperando um gasto de 229€. Por outro lado, 16% ponderam comprar uma scooter ou um automóvel (vs 4% em 2022), prevendo-se um orçamento médio de 2512€.

 Apesar do aumento de compras relacionadas com mobilidade suave, ir de carro com a família para a escola continua a ser a forma de deslocação preferencial da maioria dos estudantes (52%), seguido de 24% que são utilizadores de transportes públicos. Já 22% combinam a deslocação a pé com outro meio de transporte e 15% a pé. Apenas 3% recorrem exclusivamente à bicicleta ou trotineta.

 Estes são alguns dos dados avançados pelo Observador Regresso às Aulas 2023, um estudo conduzido pelo Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance. 

 Lojas físicas continuam no topo de preferência

Apesar do crescimento do e-commerce, neste regresso às aulas, os encarregados de educação continuarão a privilegiar as compras em lojas físicas (84%) – 56% exclusivamente neste tipo de estabelecimentos e 28% fazendo compras em lojas físicas e online. 10% pretendem realizar as suas compras apenas em lojas online. 59% tencionam fazer as suas compras em híper e supermercados, assim como em livrarias e lojas especializadas. 15% escolhem realizar compras nos sites das editoras. A Área Metropolitana do Porto é a zona do país onde mais encarregados de educação compram material exclusivamente online (12%) e a região Centro é aquela onde mais se recorre às lojas físicas (63%).

 Além do material escolar essencial, que reúne 91% da intenção de compra (face a 82% em 2022) e com previsão de gastos na ordem dos 95 euros, 87% dos inquiridos preveem comprar artigos de vestuário (155€) e 83% equipamentos necessários para a realização de educação física (59% em 2022), contando gastar cerca de 89 euros nestes artigos.

 Duplica intenção de comprar tecnologia

Este ano, os encarregados de educação farão um maior investimento em produtos relacionados com tecnologia, com a intenção de compra a duplicar para 73% face aos 37% registados em 2022. Um cabaz completo de tecnologia pode ascender a um valor médio de 1198€. 

 Na lista de compras neste domínio para o ano letivo 2023/24 encontramos computadores (38%), prevendo-se um gasto médio de 516€; impressoras e scanners (25%); periféricos e acessórios de informática (52%) e calculadoras científicas ou gráficas (36%). 41% aproveitarão igualmente este período para comprar um telemóvel para o seu educando, 33% um tablet ou leitor de livro digital; e 30% para subscrever um pacote com internet.

 Famílias adotam medidas para tornar compras menos dispendiosas

Recorde-se que, conforme divulgado, o gasto médio total estimado com as compras relacionadas no regresso às aulas é de 632€, um aumento de 107€ em relação ao ano passado. Perante um contexto de agravamento da sua situação financeira, 95% dos encarregados de educação dizem que vão adotar medidas para tornar as compras do regresso às aulas menos dispendiosas, como comprar apenas o essencial e reutilizar material. Ainda assim, apenas 36% dos encarregados de educação afirmam ter total capacidade para financiar a educação e 55% revelam que não têm uma poupança destinada para fins educativos (+16pp. face a 2022). 22% tencionam utilizar cartão de crédito no regresso às aulas, prevendo gastar, em média, 330€, menos do que no ano passado (406€). Apenas 5% dos educadores tenciona solicitar um crédito pessoal para o próximo ano letivo.

 Metodologia

Estudo conduzido através de entrevistas online. Foram feitos 1300 contactos, representativos da população portuguesa (quotas de género, idade e região de acordo com os dados do INE) para realizar as entrevistas positivas. O erro máximo associado à amostra de 584 entrevistas junto dos Encarregados de Educação é de +4.05 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. O erro máximo associado à amostra de 338 entrevistas junto dos Estudantes Adultos é de +5.33 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas, fornecido pelo Cetelem, com a duração máxima de 10 minutos. Os trabalhos de campo integraram indivíduos de diferentes géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal Continental e Ilhas, que tenham dependentes em idade escolar ou que sejam eles próprios estudantes.
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