Um fator importante no impulso à eletrificação veio na forma de regulamentos de emissões da UE, com o aperto progressivo das metas de emissões de CO2 para veículos de todos os tipos. Embora a maioria dos fabricantes de equipamento de origem, portanto fabricantes de automóveis (OEMs) ainda esteja lutando para cumprir a meta atual de uma média geral de 95 g / km de CO2, a próxima fase de reduções exigirá uma redução adicional de 15%...
Um fator importante no impulso à eletrificação veio na forma de regulamentos de emissões da UE, com o aperto progressivo das metas de emissões de CO2 para veículos de todos os tipos. Embora a maioria dos fabricantes de equipamento de origem, portanto fabricantes de automóveis (OEMs) ainda esteja lutando para cumprir a meta atual de uma média geral de 95 g / km de CO2, a próxima fase de reduções exigirá uma redução adicional de 15% até 2025 e 37,5% até 2030, o que se traduziria em um nível médio de aproximadamente 60 g / km. No entanto, isso pressupõe que as metas não sejam revistas e fortalecidas ainda mais, o que a Comissão Europeia sugeriu em sua comunicação do Acordo Verde da Europa de dezembro de 2019, pode ser o caso, para acompanhar o desafio das mudanças climáticas. Além disso, vários governos europeus também estão estabelecendo cronogramas independentes para conseguirem uma mudança das vendas de carros novos com motores de combustão interna (ICE) para substitutos zero de emissões, geralmente até 2040. A Noruega, o mercado europeu com o pacote de suporte a veículos eletricos (VE) mais abrangente e, consequentemente, com a maior penetração de veículos elétricos, já se comprometeu a proibir a venda de veículos com 'emissões diferentes de zero' até 2025, e outros países não estão muito atrás. Um dos recentes objetivos regulatórios paralelos tem sido reduzir a diferença entre economia de combustível e desempenho das emissões, medida em condições de laboratório e aquelas que podem ser obtidas pelos condutores em uso regular. A combinação do novo regime de testes WLTP e seu teste complementar em estrada RDE (Real Driving Emissions) marca um passo em direção de um monitoramento mais difundido em uso e em tempo real das emissões, possibilitado através da telemática no carro. Para os participantes do mercado de reposição, essa necessidade dos carros permanecerem sempre dentro dos limites de conformidade, se implementados, potencialmente geraria trabalho de retificação adicional, embora, considerando que os ajustes necessários provavelmente sejam baseados em software, esse trabalho possa ignorar completamente as oficinas e ser tratado pelos OEMs "pelo ar". Além das rígidas regulamentações de emissões, também observamos uma crescente gama de restrições de acesso e uso de carros, especialmente nas principais áreas urbanas, à medida que as autoridades das cidade combatem as pressões concorrentes de crescimento da vida urbana, congestionamentos e impacto ambiental. Como essas restrições visam o uso do carro, e às vezes até a propriedade do carro, elas terão um impacto indireto na procura do mercado de reposição, bem como um impacto mais direto sobre onde as oficinas precisam ser localizadas e como elas podem operar em alguns casos.  Fonte: ICDP, Comissão Europeia. % de metas com base nas classificações WLTP a partir de 2021 - valores absolutos NEDC mostrados no gráfico para facilitar a comparação |
