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Mais de metade dos portugueses adiariam a compra de um automóvel

Apenas 7% dos que tentaram comprar uma viatura conseguiram a que queriam.
29 Jun. 2022
Mais de metade dos portugueses adiariam a compra de um automóvel
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Tal como aconteceu em muitos outros setores de atividade, a pandemia teve impacto no setor automóvel, mas também a crise dos combustíveis, de logística e componentes estão a ditar um ritmo mais lento na produção e um aumento de preços generalizado. Mas de que forma é que esta situação impactou a intenção de compra de automóveis dos consumidores? Segundo o estudo Observador Cetelem Consumo 2022, 10% dos inquiridos tentaram...
Tal como aconteceu em muitos outros setores de atividade, a pandemia teve impacto no setor automóvel, mas também a crise dos combustíveis, de logística e componentes estão a ditar um ritmo mais lento na produção e um aumento de preços generalizado. Mas de que forma é que esta situação impactou a intenção de compra de automóveis dos consumidores?

Segundo o estudo Observador Cetelem Consumo 2022, 10% dos inquiridos tentaram adquirir um carro no último ano, tendo-se observado um maior interesse por parte dos mais novos, dos 18 aos 24 anos (13%). No entanto, apenas 7% dos inquiridos revelam ter conseguido comprar o carro que queriam. Já os restantes 3% tiveram de alterar a sua opção de compra inicial.

Fazendo uma análise às zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto, verifica-se que os residentes do Porto foram os melhor sucedidos na compra do carro que pretendiam (9%), enquanto os entrevistados residentes na zona metropolitana de Lisboa tiveram de alterar a sua opção de compra inicial (7,5%).

Quando questionados sobre o que fariam se pretendessem comprar um carro novo hoje, face às longas fila de espera devido à crise logística e dos componentes, 42% dos entrevistados afirmam que procurariam outras opções de marcas que tivessem disponibilidade mais imediata. Por outro lado, 36% dos portugueses inquiridos dizem que esperariam o tempo necessário para ter o carro novo da marca desejada.

Já face ao aumento de preços dos combustíveis e da eletricidade, se tivessem intenção de comprar um veículo, tanto os portugueses que escolheriam um carro elétrico como os que optariam por um carro com motor a combustão, afirmam que adiariam a compra até haver uma melhoria da situação (65%). Por outro lado, 21% dos que comprariam viatura a combustão trocariam a sua compra por um elétrico ou híbrido e apenas 9% dos indivíduos dizem que manteriam a intenção de comprar um automóvel. 
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