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Desenvolvimento tecnológico prejudica fidelidade às marcas de automóveis

Uma realidade para 76% dos portugueses.

02 Mar. 2018
Desenvolvimento tecnológico prejudica fidelidade às marcas de automóveis
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A constante inovação tecnológica e o aparecimento sucessivo de novas aplicações e gadgets eletrónicos fomentam a curiosidade do consumidor e o desejo por ter a tecnologia mais recente e moderna em tudo o que é utilizado no dia-a-dia. Seja nos smartphones ou nos automóveis, os consumidores portugueses admitem que o desenvolvimento tecnológico, a qualidade das ofertas e os serviços prestados pelas marcas mudam demasiado rápido para que...
A constante inovação tecnológica e o aparecimento sucessivo de novas aplicações e gadgets eletrónicos fomentam a curiosidade do consumidor e o desejo por ter a tecnologia mais recente e moderna em tudo o que é utilizado no dia-a-dia. Seja nos smartphones ou nos automóveis, os consumidores portugueses admitem que o desenvolvimento tecnológico, a qualidade das ofertas e os serviços prestados pelas marcas mudam demasiado rápido para que possam permanecer fiéis.

De acordo com o Observador Cetelem Automóvel 2018, o receio de não usufruir das últimas novidades tecnológicas tem implicações na fidelização dos automobilistas às marcas automóveis, uma vez que 76% consideram que a inovação tecnológica não permite que se opte sempre pelas mesmas marcas. Este é um valor inclusivamente acima da média dos europeus inquiridos pelo estudo, que atinge os 72%.

"A relevância deste estudo prende-se com o diagnóstico de algumas situações que as marcas podem ter em conta de forma a melhorarem a sua oferta e, consequentemente, a fidelização dos seus clientes. Embora a inovação tecnológica traga muitas vantagens aos fabricantes e os torne mais competitivos, o ambiente concorrencial e constantemente evolutivo pode tornar-se demasiado feroz, o que impede as marcas de fidelizarem os seus clientes, que procuram as últimas novidades”, refere Pedro Nuno Ferreira, Diretor Automóvel do Cetelem.

Para os inquiridos do estudo Observador Cetelem Automóvel 2018, a fidelização a uma marca depende de vários fatores e é um assunto bastante sensível. Embora 27% dos consumidores portugueses considerem ser mais fieis a uma marca automóvel do que a uma marca de eletrodomésticos ou telemóveis, 85% dos inquiridos referem que, quando perdem a confiança numa marca, não há nada que esta possa fazer para a tentar restabelecer. Ainda assim, 13% dos inquiridos revelaram ser menos fieis a uma marca de automóveis do que a marcas de outros produtos.

Em média, 40% dos inquiridos que optam por não mudar de design do automóvel garantem que permanecerão fidelizados à mesma marca. Contudo, apenas 25% dos consumidores que mudam de viatura e também de design planeiam comprar a mesma marca em ocasiões futuras.

De entre todos os inquiridos do estudo feito pelo Observador Cetelem Automóvel 2018, os mais fidelizados às marcas são aqueles que possuem uma carrinha combispace. 65% dos consumidores que possuem este tipo de viatura mostram-se satisfeitos com o modelo adquirido e não planeiam mudar de marca no momento de compra do próximo automóvel. Já os que admitem ser menos fieis às marcas são proprietários de veículos 4x4 ou de SUVs (22%). 
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