Com a eletrificação do parque, o negócio da reparação e manutenção do País Basco perderá 228 milhões de euros de faturação, quase 40% de sua receita, segundo o relatório "A descarbonização do pós-venda", elaborado pela Solera. Se o setor de pós-venda fatura 601,4 milhões de euros, numa pesquisa a 30 anos passaria a faturar 373,6 milhões porque os veículos de combustão interna precisam de uma série de manutenção preventiva...
Com a eletrificação do parque, o negócio da reparação e manutenção do País Basco perderá 228 milhões de euros de faturação, quase 40% de sua receita, segundo o relatório "A descarbonização do pós-venda", elaborado pela Solera. Se o setor de pós-venda fatura 601,4 milhões de euros, numa pesquisa a 30 anos passaria a faturar 373,6 milhões porque os veículos de combustão interna precisam de uma série de manutenção preventiva que com a eletricidade desaparece. Isso se deve ao fato de os veículos de combustão integrarem 25 partes e elementos que não são encontrados em veículos elétricos, como óleo, filtros de óleo, correia dentada, velas de ignição, injetores, escapes, etc., e entre todos eles ultrapassam os 15.000 euros. Uma perda de renda que não é compensada com o "efeito bateria”, porque, embora seja uma peça cara - com um preço médio de mais de 11.000 euros - tem a desvantagem de que a passagem pelas oficinas para trocá-la é a cada dez anos. No entanto, a realidade atual mostra que a eletrificação está em um estado muito incipiente. O carro elétrico mal representa 0,03% dos carros que circulam nas estradas bascas, devido ao fato de ainda existirem alguns obstáculos ao seu pleno desenvolvimento, como a autonomia das baterias, a falta de infraestrutura de carregamento e o preço dos seus modelos. |
