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Economia abranda. Saiba como as PME estão a reagir

A economia portuguesa cresceu apenas 2,1% em 2018. Para este abrandamento, contribuiu sobretudo a desaceleração das exportações e a contração do investimento privado.
22 Fev. 2019
Economia abranda. Saiba como as PME estão a reagir
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A economia portuguesa cresceu apenas 2,1% no ano passado, abaixo da meta do Governo (2,3%) e do crescimento verificado em 2017 (2,8%). Segundo dados do INE, este abrandamento deve-se à desaceleração das exportações de bens e serviços nos últimos meses do ano e a um menor contributo do investimento privado. Economia portuguesa está numa fase de crescimento mais moderado...   O abrandamento económico está a ser provocado por uma redução...
A economia portuguesa cresceu apenas 2,1% no ano passado, abaixo da meta do Governo (2,3%) e do crescimento verificado em 2017 (2,8%). Segundo dados do INE, este abrandamento deve-se à desaceleração das exportações de bens e serviços nos últimos meses do ano e a um menor contributo do investimento privado.

Economia portuguesa está numa fase de crescimento mais moderado...
 
O abrandamento económico está a ser provocado por uma redução da confiança e do consumo das famílias portuguesas. Em 2018 verificou-se uma diminuição nas vendas a retalho e do volume de negócios nos serviços e na indústria. Adicionalmente, as exportações cresceram 5,3%, abaixo dos 10% verificados em 2017. Este crescimento mais moderado deve-se a uma tendência de desaceleração das economias externas, com destaque para a Alemanha, o "motor" da economia europeia.
 
Sinais de abrandamento? Isto é o que algumas PME estão a fazer:
 
• Manter os "cofres cheios": períodos de abrandamento podem significar queda de atividade e maior dificuldade em receber de clientes. Avalie a sua posição de caixa e mantenha os "cofres cheios" em caso de necessidade.
• Focar-se na rentabilidade: se antevê uma redução do nível de atividade, procure evitar novos custos que não tragam mais receitas. Avalie o impacto dos novos custos assumindo uma redução da atividade.
• Confiar com "mais cautela": atenção aos seus clientes e aos prazos de recebimento. Períodos de abrandamento podem reduzir o acesso a financiamento das empresas e fazer disparar os prazos de recebimento.
• Diversificar os parceiros de financiamento: trabalhe com vários financiadores para ter mais opções na altura de pedir um novo empréstimo. Para não incorrer em muitos custos, é importante analisar as condições de abertura e manutenção das contas.
Fonte: Raize
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