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ANTONIO OSUNA, Diretor da Gt Motive Iberia

"As oficinas têm sido afetadas pela crise de maneiras muito diferentes, mas todas tiveram de se adaptar e renovar o seu foco de negócio, as suas ferramentas e processos".
28 Jun. 2016
ANTONIO OSUNA, Diretor da Gt Motive Iberia
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A Gt Motive acaba de elaborar um decálogo dos direitos do condutor na oficina. Falámos com Antonio Osuna, diretor geral da Gt Motive, sobre a empresa e o referido decálogo.1. O que é a Gt Motive?É uma empresa espanhola, que conta com 40 anos tentando e creio que, levando ao mundo do pós-venda automóvel, informação e, muito importante, uma linguagem comum para todo o setor. O mundo do automóvel é para todos conhecido como...
A Gt Motive acaba de elaborar um decálogo dos direitos do condutor na oficina. Falámos com Antonio Osuna, diretor geral da Gt Motive, sobre a empresa e o referido decálogo.
1. O que é a Gt Motive?
É uma empresa espanhola, que conta com 40 anos tentando e creio que, levando ao mundo do pós-venda automóvel, informação e, muito importante, uma linguagem comum para todo o setor. O mundo do automóvel é para todos conhecido como utilizadores. No entanto, por detrás existem técnicos, distribuição, reparação, seguros. Esse mundo é complexo, mas permite-nos manter o nosso dia-a-dia ativo e, algo vital, a qualidade do veículo que está a circular.

2. Qual é o objetivo da Gt Motive?
Circulam cerca de 22 milhões de veículos nas estradas espanholas que necessitam de estar em perfeito estado de revisão e circulação. Mas, como são máquinas, e cada vez mais complexas, têm problemas, seja por acidente ou avaria. E por isso necessitem uma série de fornecedores. Entre eles, empresas de seguros e de renting e, sobretudo, oficinas, que se encarregam de manter o veículo com uma correta manutenção. Este é o nosso mundo.
3. E o seu negócio base?
Começámos com um guia, livros muito grandes, com uma grande quantidade de informação, manuais técnicos. Esta informação permitiu às oficinas acessar a dados e ao modo de reparação, a referências, preços, e normas para poderem fazer a reparação do veículo que inicialmente era realizada apenas pelos concessionários. É através desta informação pública, que a Gt Motive ajudou a tornar pública e universal, que as oficinas poderam aceder às referências e a como reparar os veículos.
4. Como evoluíram tecnicamente?
Desde o guia de avaliações até hoje há um mundo, muita inovação e evolução tecnológica. Isso levou-nos a passar a informação para suportes eletrónicos, CD, DVD, servidores web, que permitem uma informação completa, para que tudo seja mais rápido e eficiente.
5. Como tem afetado a crise as oficinas?
As oficinas são os nossos principais clientes, não os únicos, já que trabalhamos com todos os intervenientes no mercado de reposição automóvel. A crise está a afetar as oficinas de formas muito diversas. Há uma queda importante na frequência das reparações, pelo que as oficinas tiveram de se adaptar, fazer uma renovação do seu foco de negócio, bem como das ferramentas e processos que utilizam. Nesta corrida, está a dar-se muita importância à concentração, as oportunidades são cada vez mais importantes nas redes de oficinas, mais adaptadas a essa mudança, mas também há oficinas que estão a fazer um grande esforço para se adaptarem à situação.
6. E como é que a Gt Motive assume a crise?
A nossa empresa está a assumir a crise com muito otimismo. Nesta situação, bem; bem, não está para ninguém, mas não tem porque ir mal. Há que executar ao máximo a diversificação do negócio, adaptar produtos e ferramentas para se adaptarem ao que o mercado procura, ser mais flexível, criar novos modelos de comercialização, produtos mais fáceis, mais simples, para poder obter em packs aquilo de que se precisa. Isto é o que a Gt Motive está a fazer: gerar novos negócios, novos produtos e entrar em novos países.
7. Fale-nos sobre o decálogo
Neste momento, em que todos olhamos muito para o bolso e comparamos ofertas, é imprescindivel a transparência, poder dispôr de toda a informação para escolher, reafirmar as nossas obrigações como condutores – ou de manter corretamente o veículo -, para o qual o cliente deve poder escolher e a oficina ser absolutamente transparente. Após a campanha de valor à segurança, temos lançado, junto de algumas associações, um decálogo de direitos do consumidor, para que o condutor saiba o que fazer para a sua segurança e quais são os passos para ter segura a garantia dos seus direitos ao ir reparar um veículo. Basicamente o decálogo indica que se deve conhecer a especialização da oficina, o direito de ter uma estimativa clara do que vai ser feito ao carro e o preço, que o utilizador conheça a garantia da reparação e tenha no final uma fatura clara, legível, e que esteja de acordo com a reparação feita, já que o cliente tem sempre a última palavra para que se repare o veículo.
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