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100 anos R-M com Vítor Guerra Videira

Vítor Guerra Videira, director-geral da marca em Portugal, fez-nos um balanço e revela pormenores deste caminho de sucesso.
27 Mai. 2019
100 anos R-M com Vítor Guerra Videira
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A R-M, marca de repintura automóvel que opera em Portugal, está a celebrar o seu centenário. Um momento de orgulho e inigualável para qualquer empresa. São 100 anos de vida, no mundo competitivo e mutável das marcas, que espelham muita da história desta indústria. Antes de mais parabéns pelo centenário. Não é qualquer marca que chega a este aniversário. Em 1919, conseguiram comprovar a durabilidade do primeiro lote de verniz....
A R-M, marca de repintura automóvel que opera em Portugal, está a celebrar o seu centenário. Um momento de orgulho e inigualável para qualquer empresa. São 100 anos de vida, no mundo competitivo e mutável das marcas, que espelham muita da história desta indústria.

Antes de mais parabéns pelo centenário. Não é qualquer marca que chega a este aniversário. Em 1919, conseguiram comprovar a durabilidade do primeiro lote de verniz. Foi essa qualidade que manteve a marca viva?

O que fez a marca crescer e continuar tão viva durante 100 anos, foi o desenvolvimento contínuo de produtos tendo em vista a crescente proficiência nas cores, como os famosos, testes de durabilidade e resistência da pintura na Flórida.

O facto de terem consigo trabalhar logo com marcas de renome como a Cadillac certamente que ajudou a impulsionar o negócio familiar. Mas o mérito também está no Herbert Manson e Fred Rinshed, os criadores?

Sem dúvida, graças aos criadores Herbert Manson e Fred Rinshed e à sua filosofia de negócio, a R-M investiu desde o início em publicidade e desenvolvimento com um foco claro no crescimento internacional.

Impressionante saber que a RM esteve presente nas primeiras missões espaciais com verniz altamente resistente ao calor, para proteger a cápsula especial Mercury-Atlas 6 em 1962.  A inovação faz parte do ADN da marca, até pela forma como a marca se apresenta ao público " ser bem-sucedido significa ser inovador”?

De fato, o slogan da campanha deste 100º aniversário, o que quer transmitir é que a R-M sempre optou pela inovação e, portanto, considera, e está convencida de que sem esse compromisso com a inovação é muito difícil obter sucesso, daí encorajarmos os nossos clientes a trabalhar sempre em termos de inovação e que a R-M está continuamente a desenvolver produtos altamente inovadores e eficientes.

O negócio correu tão bem que em 1986 a gigante BASF adquiriu a marca. Estes são momentos de mudança para qualquer empresa. Acha que conseguiram manter o espírito pioneiro dos fundadores?

A aquisição da R-M pela BASF ajudou a marca a crescer internacionalmente. Isso também lhe permitiu ter maior acesso à pesquisa e ao desenvolvimento de ativos químicos. Mesmo assim, a R-M manteve sempre o pioneirismo, como por exemplo, ao permitir o acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana a fórmulas de cores online. Atualmente, a R-M coloca uma forte ênfase no seu compromisso com o desenvolvimento para um futuro sustentável: como, por exemplo, com a introdução da linha de produtos eSense ou a formação da próxima geração, através da Competição do Melhor Pintor da R-M (R-M Best Painter Contest).
 
No vosso site escrevem, " existem duas coisas que contam para os pintores: o melhor material e como podem economizar tempo". É valorizar também o "artista", porque o "quadro" não vive sem a técnica de quem o pinta?

Sem dúvida, sendo um trabalho manual, as habilidades e conhecimentos do pintor influenciam o resultado final, mas pela nossa parte trabalhamos com afinco para desenvolver produtos que, como refletido no nosso slogan "perfection made simple” facilitem o trabalho, sejam fáceis de usar e altamente rentáveis, mas também capazes de oferecer os melhores resultados, graças à alta qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela marca, como formação, treino e consultoria para a oficina.

O concurso RM Best Painter já teve participantes portugueses?

Sim, claro que Portugal esteve presente no R-M Best Painter Contest International. A 13ª Edição será realizada em setembro de 2020 e o participante que representa Portugal será selecionado na final nacional que acontecerá no início de 2020. Quem sabe? Talvez ainda este ano o nosso representante nos dê uma surpresa!
 
Como está a marca no mercado português?

A marca tem vindo a crescer de forma consolidada durante a última década, transformando-se num dos principais players do mercado Português, sobretudo com as principais OEM, onde tem hoje uma posição de relevo.
 
Qual a percentagem que a repintura representa nas vossas vendas?

Cerca de 2,5%
 
O que os distingue face à concorrência?

A R-M sempre apostou nos seus clientes, colocando-os no centro das suas atividades e tentando desenvolver produtos e serviços que atendam às suas necessidades, facilitando o desenvolvimento dos seus próprios negócios. Por outro lado, outro dos pontos que valorizam mais a marca é o compromisso com as novas gerações, como tem demonstrado através do concurso de melhor pintor (Best Painter Contest) e o compromisso com a cor e a inovação, como fez através do programa R-M THE CODE, alinhando a sua paixão pela cor com o design.

Agora, aos cem anos, a marca adaptou-se ao mercado. Têm uma linha de produtos sustentáveis eSense, formação para as oficinais de pintura e uma plataforma online para explorar as cores. Quais os planos para este ano, serão de adaptação ou introdução de novos produtos?

A R-M está constantemente a desenvolver produtos e serviços, portanto, este ano, continuaremos a trabalhar para oferecer soluções que ajudem os nossos clientes a crescer e impulsioná-los em termos de inovação, rentabilidade e digitalização.
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