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Setor privado ignora Governo

A maior parte das empresas do setor privado, em Portugal, não prevê acatar o pedido do Governo para dar tolerância de ponto aos trabalhadores nas vésperas dos feriados de 1 e 8 de dezembro.
25 Nov. 2020
Setor privado ignora Governo
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O Parlamento Europeu aprovou hoje, em sessão plenária, um pacote de 37,5 milhões de euros, mobilizados através do Fundo de Solidariedade Europeu, para Portugal "fazer face à emergência sanitária de COVID-19".  A Banca portuguesa figura entre os sistemas bancários que mais moratórias concedeu. Cerca de 20% do stock de crédito total foi alvo de moratórias, ultrapassado apenas pela Hungria e o Chipre, num volume que ficou...
O Parlamento Europeu aprovou hoje, em sessão plenária, um pacote de 37,5 milhões de euros, mobilizados através do Fundo de Solidariedade Europeu, para Portugal "fazer face à emergência sanitária de COVID-19". 

A Banca portuguesa figura entre os sistemas bancários que mais moratórias concedeu. Cerca de 20% do stock de crédito total foi alvo de moratórias, ultrapassado apenas pela Hungria e o Chipre, num volume que ficou pouco aquém dos 50 mil milhões de euros, ocupando também neste critério uma das posições cimeiras do ranking europeu: o quinto lugar. 

Um estudo da Deloitte revelou hoje que os administradores financeiros das empresas portuguesas estão entre os menos otimistas da Europa em relação à retoma da crise provocada pela pandemia, com 49% a apontar para o segundo semestre de 2021 ou depois. Paralelamente, os analistas da Moody's antecipam que os países do sul da Europa com maior dependência do turismo, como Portugal, deverão conhecer uma quebra nos preços da habitação em torno dos 2% no próximo ano, com expectativa de recuperação em 2022. 

A maior parte das empresas do setor privado, em Portugal, não prevê acatar o pedido do Governo para dar tolerância de ponto aos trabalhadores nas vésperas dos feriados de 1 e 8 de dezembro. 

Os trabalhadores da Segurança Social vão manifestar-se hoje contra o que chamam de despedimento de 200 funcionários do Instituto de Segurança Social. São pessoas contratadas por agências de trabalho temporário que não viram os contratos renovados e asseguram que estes funcionários são necessários, sobretudo em tempo de pandemia.
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