Dados do Banco de Portugal revelam que a maioria das empresas apenas recorre a financiamento de curto-prazo. Contudo, a utilização do financiamento de médio/longo-prazo é uma alternativa mais sustentável para as empresas. Numa altura em que as empresas se preparam para "retomar o crescimento”, são vários os fatores que nos permitem olhar para os próximos meses com confiança e otimismo: • Segundo um recente...
Dados do Banco de Portugal revelam que a maioria das empresas apenas recorre a financiamento de curto-prazo. Contudo, a utilização do financiamento de médio/longo-prazo é uma alternativa mais sustentável para as empresas. Numa altura em que as empresas se preparam para "retomar o crescimento”, são vários os fatores que nos permitem olhar para os próximos meses com confiança e otimismo: • Segundo um recente inquérito realizado pelo INE e pelo Banco de Portugal, cerca de 24% das empresas verificou uma evolução positiva do volume de negócios na primeira quinzena de maio. • As compras em loja aumentaram 12% entre 18 e 24 de maio, segundo dados da plataforma SIBS Analytics. Esta é segunda maior subida desde o início do desconfinamento. • Dados do INE indicam que 30% das empresas diversificaram ou modificaram a atividade e 21% das empresas alterou ou reforçou os seus canais de distribuição com maior incidência no online, "e-commerce" (consumo privado no digital). • De acordo com o barómetro da consultora Kaizen Institute, 48% das empresas acredita que será possível retomar os níveis de atividade anteriores ao confinamento social num espaço de 3 a 12 meses. Prepare bem a sua PME e reforce as suas fontes de financiamento Em Portugal, mais de 230 mil empresas utilizam financiamento para investir na sua atividade. Contudo, de acordo com dados do Banco de Portugal, apenas 8% dos novos financiamentos bancários têm prazo superior a 1 ano (ou seja, um prazo adequado para a realização de investimentos). Este foco no curto-prazo tem um efeito prejudicial nos novos investimentos e no crescimento da economia. |
