Um dos aspetos que a crise gerada pela pandemia veio expor "foi a extrema fragilidade, dependência e vulnerabilidade da economia portuguesa”. O alerta é do economista Eugénio Rosa que diz ainda que esta fragilidade "determinou que os efeitos da crise estejam a ser devastadores, o que torna a recuperação muito mais difícil e demorada”. A este propósito, um estudo hoje lançado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos...
Um dos aspetos que a crise gerada pela pandemia veio expor "foi a extrema fragilidade, dependência e vulnerabilidade da economia portuguesa”. O alerta é do economista Eugénio Rosa que diz ainda que esta fragilidade "determinou que os efeitos da crise estejam a ser devastadores, o que torna a recuperação muito mais difícil e demorada”. A este propósito, um estudo hoje lançado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos tenta ir para lá dos números e traça o perfil dos pobres em Portugal. De acordo com a investigação, mais de metade das pessoas em situação de pobreza no país tem um emprego, na sua maioria com contratos de trabalho sem termo. De referir que há 72 milhões de euros no Fundo de Compensação do Trabalho que as empresas se esqueceram de levantar. Em causa está o desconto de 1% dos salários dos novos trabalhadores que as empresas são obrigadas a descontar para os fundos criados em 2013 para garantir o pagamento das compensações por despedimento. |
