Segundo o Instituto Nacional de Estatística, as empresas estão a mostrar-se mais otimistas quanto à evolução da economia e, em outubro, o indicador de clima económico alcançou os níveis que eram registados antes da pandemia. Em sentido contrário, as famílias estão mais pessimistas. Até agora, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, tem afirmado que é preciso evitar "reações exageradas” à subida dos...
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, as empresas estão a mostrar-se mais otimistas quanto à evolução da economia e, em outubro, o indicador de clima económico alcançou os níveis que eram registados antes da pandemia. Em sentido contrário, as famílias estão mais pessimistas. Até agora, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, tem afirmado que é preciso evitar "reações exageradas” à subida dos preços na Zona Euro, num momento em que a recuperação da crise pandémica continua frágil e condicionada pela crise mundial nas cadeias logísticas. Contudo, a taxa de inflação, impulsionada pelos custos da energia, subiu em setembro para 3,4%, um nível que não era visto há 13 anos e que ultrapassa o objetivo simétrico de 2% definido, sendo que este deverá atingir mais de 4% até ao fim do ano. Já o Instituto Nacional de Estatística espanhol revelou hoje que a taxa inflação em Espanha ultrapassou os 5% em outubro, aumentando para os níveis mais altos em quase 30 anos. O número de trabalhadores em lay-off tradicional voltou a subir em setembro, quando muitas empresas retomaram a sua atividade regular e os empregados regressaram aos postos de trabalho. Em paralelo, o corrente ano deverá fechar com um número global de horas de trabalho 4,3% abaixo do registado no período pré-pandémico, o quarto trimestre de 2019, o equivalente a menos 125 milhões de empregos a tempo completo. A estimativa é avançada pela Organização Internacional de Trabalho, no relatório "COVID-19 no mundo do trabalho", divulgado ontem. |