O Instituto Nacional de Estatística revelou ontem que, em 2020, as exportações portuguesas para o comércio internacional diminuíram 10,3%, em termos nominais, face ao ano anterior, enquanto as importações verificaram um decréscimo de 14,8%, relativamente ao período homólogo. Na sua análise à balança comercial de bens, a entidade nota que as importações de materiais relacionados com a pandemia, excluindo vacinas, cresceram 17%...
O Instituto Nacional de Estatística revelou ontem que, em 2020, as exportações portuguesas para o comércio internacional diminuíram 10,3%, em termos nominais, face ao ano anterior, enquanto as importações verificaram um decréscimo de 14,8%, relativamente ao período homólogo. Na sua análise à balança comercial de bens, a entidade nota que as importações de materiais relacionados com a pandemia, excluindo vacinas, cresceram 17% no período em causa, o equivalente a 725 milhões de euros, em comparação com 2019. No total, estas importações atingiram os 4.977 milhões de euros. Entretanto, do lado do Tribunal de Contas veio a conclusão de que a reprogramação de fundos europeus, afetos ao Portugal 2020, face à pandemia de COVID-19, atenuou ou anulou, em alguns programas, os "efeitos penalizadores” do incumprimento dos objetivos intermédios. O Banco Central Europeu informou que, segundo o seu último inquérito sobre o crédito bancário, os bancos da Zona Euro mantiveram os padrões para os empréstimos às empresas no terceiro trimestre do ano, mas endureceram as condições para os empréstimos às famílias para a compra de casa. Os bancos consideram que a melhoria das perspetivas económicas contribuiu para a flexibilização das condições de crédito às empresas, mas os custos de financiamento e a situação dos balanços levaram a condições mais rigorosas nos créditos hipotecários. |
