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Maioria dos condutores usou a extensão do período para realizar a IPO

O estudo europeu também revelou que tornar os testes IPO obrigatórios a partir de 1º de agosto pouco contribuiu para criar um senso renovado de urgência para agendar a inspeção, com apenas 29% das pessoas que haviam passado do prazo de validade original, afirmando que o haviam feito.
12 Ago. 2020
Maioria dos condutores usou a extensão do período para realizar a IPO
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Uma pesquisa YouGov comissionada pelo The Motor Ombudsman, descobriu que a maioria dos proprietários de carros aproveitaram a extensão de seis meses anunciada pelo governo em março para adiar a obtenção de um IPO. O estudo de 765 indivíduos, que têm um carro de três ou mais anos de idade, e que tinham um certificado IPO existente com vencimento entre 30 de março e 31 de julho de 2020, revelou que 56% haviam exercido seu direito de prolongar o...
Uma pesquisa YouGov comissionada pelo The Motor Ombudsman, descobriu que a maioria dos proprietários de carros aproveitaram a extensão de seis meses anunciada pelo governo em março para adiar a obtenção de um IPO. O estudo de 765 indivíduos, que têm um carro de três ou mais anos de idade, e que tinham um certificado IPO existente com vencimento entre 30 de março e 31 de julho de 2020, revelou que 56% haviam exercido seu direito de prolongar o uso do veículo sem o levar a um centro para o teste anual obrigatório.

A pesquisa conduzida pelo Ombudsman, totalmente imparcial e dedicada exclusivamente ao setor automóvel, mostrou que desses indivíduos que escolheram deixar a sua IPO para um momento posterior, pouco mais de um terço (36%) afirmou que estaria a organizar-se para que a avaliação de segurança fosse realizada antes ou na data de vencimento recentemente prorrogada.

Um em cinco (20%) disse que deixou o prazo original dado em 2019 passar, mas usou a janela adicional para concluir o IPO do seu carro antes do previsto, em vez de esperar até o último dia possível.

Para os proprietários que optaram por beneficiar da extensão da IPO, quase três quartos (72%) atenderam aos conselhos do governo e realizaram (30%) ou continuaram a realizar (42%) verificações de segurança regulares para garantir que o nível de óleo e a pressão dos pneus tinha os níveis recomendados pelo fabricante do veículo antes de levar o carro para à IPO atrasada. Os  proprietários de veículos com mais de 55 anos foram os mais conscienciosos no que diz respeito à manutenção de rotina, com 76% das pessoas neste grupos declarando que tinham mantido ou vigiaram regularmente o seu automóvel.

Por outro lado, 22% não tinham prestado qualquer atenção ao seu veículo ou não se lembrava de tê-lo feito (6%), com o intervalo de 25 a 34 anos sendo as pessoas menos prováveis de olhar sob o capô para ver se tudo estava nos níveis corretos (27%).

Após o anúncio recente do governo de que os MOTs se tornariam novamente obrigatórios para carros que precisassem ser testados a partir de 01 de agosto, a pesquisa mostrou que isso não gerou nenhum senso de urgência entre os consumidores para marcar as suas IPOs se seu certificado original tivesse expirado . Na verdade, apenas 29% dos entrevistados afirmaram ter organizado o teste anual do seu veículo.

Comentando sobre a pesquisa, Bill Fennell, Ombudsman Chefe e Diretor Administrativo do The Motor Ombudsman, disse: "Os resultados do nosso estudo e dados mais amplos da indústria mostram claramente que há motivo para preocupação, devido ao número de carros potencialmente inseguros na estrada que não tiveram a sua IPO realizada. Isso é agravado pela preocupação de que o anúncio recente do governo tenha criado muito pouco ímpeto para contrariar essa tendência. Se a sua situação pessoal permitir, e com muitos centros abrindo novamente as portas após o levantamento das recentes restrições de bloqueio, pedimos aos consumidores que levem os seus carros para a avaliação anual o mais rapidamente possível. Isso significa que eles terão uma chance melhor de garantir uma reserva e também ajudará a aliviar um grande acúmulo de testes pendentes que podem deixar as estações de IPO incapazes de lidar posteriormente”.


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