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Emissões de dívida pública aumentaram 68% em abril

De acordo com os dados do Banco de Portugal, o endividamento atingiu 262,1 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 7,3 mil milhões de euros face a março.
01 Jun. 2020
Emissões de dívida pública aumentaram 68% em abril
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A ministra Alexandra Leitão afirmou que fazer cortes salariais "não será a primeira opção do Governo”. Defendeu que o teletrabalho deverá ser legislado e que a meta de 25% de adesão é um objetivo para a legislatura.  O índice de produção industrial afundou 25,9% em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o INE. Em março, a queda tinha sido de 6,8%. Além disso, os consumidores nacionais já...
A ministra Alexandra Leitão afirmou que fazer cortes salariais "não será a primeira opção do Governo”. Defendeu que o teletrabalho deverá ser legislado e que a meta de 25% de adesão é um objetivo para a legislatura. 

O índice de produção industrial afundou 25,9% em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o INE. Em março, a queda tinha sido de 6,8%. Além disso, os consumidores nacionais já estão a refletir nas suas decisões de compra de produtos alimentares a quebra de rendimento sentida com o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia, comprando mais marca própria e em promoção. 

As emissões de dívida pública aumentaram mais de 68% em abril em resposta à crise pandémica. O Governo, através do IGCP, aproveitou o momento para encaixar mais dinheiro para fazer frente ao novo quadro orçamental muito exigente. De acordo com os dados do Banco de Portugal, o endividamento atingiu 262,1 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 7,3 mil milhões de euros face a março. 

O BCE deverá anunciar esta semana um reforço dos estímulos à economia europeia, com uma subida de pelo menos 500 mil milhões de euros no seu programa de compra de ativos.

A CE está confiante que a emissão de dívida para angariar 750 mil milhões de euros, a fim de financiar o pacote de apoio à recuperação da economia europeia, será "interessante para o BCE e outras instituições financeiras”. Arranca hoje uma nova ronda de negociações entre Bruxelas e Londres para o futuro comercial, após o Brexit, sendo decisiva para avançar nos trabalhos, dado o balanço dos progressos no final deste mês.

A Bolsa de Lisboa segue em alta, alinhada com as congéneres europeias e mantendo a tendência da abertura, com o PSI-20 a avançar 1,24%. Lisboa seguia alinhada com as principais bolsas europeias que abriram hoje em alta, já à espera das decisões do BCE na próxima quinta-feira. 

Os juros da dívida portuguesa estavam hoje inalterados a dois anos e a descer a cinco e a dez anos. Já os juros de Itália e da Grécia desciam, enquanto os da Irlanda avançavam e os de Espanha recuavam no prazo mais curto e subiam a cinco e dez anos.
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