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É preciso promover a confiança dos empresários

As empresas têm hoje maior flexibilidade e capacidade para suportar eventuais quedas de atividade e são vários os fatores que nos permitem olhar para os próximos meses com confiança e otimismo.


06 Ago. 2020
É preciso promover a confiança dos empresários
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A economia portuguesa está de volta. As empresas portuguesas estão de volta. Com o verão em mãos, a atividade económica promete aumentar durante os próximos meses e é preciso recuperar o tempo perdido. Apresentamos alguns fatores que nos permitem olhar para os próximos meses com confiança e otimismo: • A economia portuguesa retoma a atividade: Segundo os dados mais recentes do INE / Banco de Portugal, 99% das empresas já estão a...
A economia portuguesa está de volta. As empresas portuguesas estão de volta. Com o verão em mãos, a atividade económica promete aumentar durante os próximos meses e é preciso recuperar o tempo perdido. Apresentamos alguns fatores que nos permitem olhar para os próximos meses com confiança e otimismo:
 
A economia portuguesa retoma a atividade: Segundo os dados mais recentes do INE / Banco de Portugal, 99% das empresas já estão a operar novamente desde a primeira quinzena de julho (ainda que de forma parcial). O inquérito revela ainda que cerca de 42% das empresas verificou uma variação positiva da evolução do volume de negócios no mês de julho.

26 mil milhões para reativar economia: Portugal deverá receber 15,3 mil milhões de euros a fundo perdido e mais 10,8 mil milhões de euros em empréstimos que terão de ser executados até 2026 – um total de 26 mil milhões de euros (equivalente a 12% do PIB), do Fundo de Recuperação Europeu para apoiar a retoma imediata da economia e as empresas, a aceleração da transição climática e digital, e a reindustrialização de determinados setores.
 
Confiança dos empresários em recuperação: O indicador de clima económico que mede a confiança dos empresários portugueses aumentou entre maio e julho, após ter atingido em abril o valor mínimo da série. Esta evolução positiva, aponta para um maior otimismo dos empresários na recuperação da economia após um período marcado pela paralisação da atividade. De acordo com o barómetro da consultora Kaizen Institute, a maioria das empresas acredita que será possível retomar os níveis de atividade anteriores ao confinamento social até ao final deste ano
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Empresas mais bem preparadas para suportar eventuais quedas de atividade: Segundo dados do Banco de Portugal, as empresas portuguesas reduziram significativamente o seu nível de endividamento nos últimos 10 anos. O total de empréstimos a empresas recuou 43% desde 2009 (máximo histórico). Os valores de crédito das empresas regressam assim aos níveis de 2001, o que confere às empresas maior flexibilidade e capacidade para suportar eventuais quedas de atividade (nem todas terão) ou restrições no acesso ao crédito (mitigado pela atuação das linhas públicas).

Empresas aceleram transformação digital e ganham escala: Dados do INE mostram que 21% das empresas portuguesas acelerou efetivamente o seu processo de tranformação digital e começou a adaptar produtos e a vender online. Do lado dos consumidores, os recentes dados divuldados pela ACEPI mostram um crescimento significativo de +250% nas compras feitas através da internet (face a igual período do ano passado). Esta evolução do "e-commerce" vai permitir a milhares de empresas portuguesas vender mais e mais longe, e reforçar a escala das suas operações.
Fonte: RAIZE
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