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“Alguns” países continuam a rejeitar aprovar o Fundo de Recuperação

Dois terços dos cidadãos europeus inquiridos numa sondagem do Parlamento Europeu defendem que a UE deve ter mais competências para lidar com a pandemia.
20 Nov. 2020
“Alguns” países continuam a rejeitar aprovar o Fundo de Recuperação
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A pandemia veio impor quebras acentuadas na atividade económica em Portugal que, desde maio, tem vindo a apresentar descidas homólogas de mais de 7%, segundo o Banco de Portugal. No mês de outubro, porém, a quebra diminuiu pelo terceiro mês consecutivo, acompanhando a tendência de recuperação do consumo das famílias.  O governador do Banco de Portugal sublinhou que "os bancos fizeram parte da solução e não foram parte do...
A pandemia veio impor quebras acentuadas na atividade económica em Portugal que, desde maio, tem vindo a apresentar descidas homólogas de mais de 7%, segundo o Banco de Portugal. No mês de outubro, porém, a quebra diminuiu pelo terceiro mês consecutivo, acompanhando a tendência de recuperação do consumo das famílias. 

O governador do Banco de Portugal sublinhou que "os bancos fizeram parte da solução e não foram parte do problema” neste contexto de pandemia. Mário Centeno alertou, contudo, que é preciso garantir a resiliência do sistema bancário, "em face de um provável aumento das perdas de crédito”. A nível europeu, o aumento "inevitável" de crédito malparado leva Bruxelas a reforçar medidas e a apresentar uma estratégia para combater este incumprimento, no qual Portugal é dos piores. Entretanto, a crise económica fez acelerar a procura por produtos de poupança estatais. Desde o início de 2020, e até outubro, as famílias portuguesas aplicaram 559 ME neste tipo de instrumento de poupança. 

Na Europa, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, confirmou que "alguns” países continuam a rejeitar aprovar o orçamento comunitário plurianual e o Fundo de Recuperação, pelo que prosseguirão as discussões "para encontrar uma solução aceitável para todos”. O primeiro-ministro português, António Costa, espera que bloqueio polaco e húngaro seja resolvido já pela presidência alemã. 

Com a segunda vaga de COVID-19, dois terços dos cidadãos europeus inquiridos numa sondagem do Parlamento Europeu defendem que a UE deve ter mais competências para lidar com a pandemia. E 54% quer mesmo mais meios financeiros para combater as consequências da crise. 

A China anunciou hoje a suspensão do serviço da dívida dos países em desenvolvimento, num valor total de 2.100 milhões de dólares, como parte da iniciativa do grupo de países do G20.
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