A OCDE registou uma quebra sem precedentes, de quase 10%, no PIB do segundo trimestre. Por outro lado, um importante índice de confiança empresarial na maior economia europeia, a Alemanha, subiu mais do que o esperado em agosto, naquele que é um sinal animador. Do lado da recuperação, a Moody’s defendeu ontem, no seu relatório "Global Macro Outlook 2020-21”, que esta continua ténue, sublinhando que só a contenção da pandemia...
A OCDE registou uma quebra sem precedentes, de quase 10%, no PIB do segundo trimestre. Por outro lado, um importante índice de confiança empresarial na maior economia europeia, a Alemanha, subiu mais do que o esperado em agosto, naquele que é um sinal animador. Do lado da recuperação, a Moody’s defendeu ontem, no seu relatório "Global Macro Outlook 2020-21”, que esta continua ténue, sublinhando que só a contenção da pandemia poderá melhorar este cenário. O fim da quarentena no Reino Unido fez disparar as viagens para Portugal, com um aumento de mais de 700% e os bilhetes a aumentarem muito de preço em setembro e outubro. No alojamento local as reservas dispararam 47%. A Autoeuropa já está a produzir tantos carros por dia como antes de a COVID-19 chegar a Portugal, tendo retomado ontem as quatro equipas de laboração, graças às encomendas do mercado alemão. E nem todos os setores foram afetados negativamente pela pandemia. A indústria conserveira de peixe, por exemplo, aumentou as vendas, tanto no mercado externo como no interno, com um pico de 300% em março e abril. Também o imobiliário de rendimento atingiu o máximo de 1.700 milhões de euros transacionados nos primeiros seis meses do ano, um valor nunca antes alcançado neste período em anos anteriores. |
